Capitulo 2 - Dúvidas


Era um sábado e como não tinha mais onde ficar, fomos ate sua antiga casa e pegamos todos os seus pertences. moraria comigo.

Quando meu pai deu a ideia, ela foi mais do que bem vinda. Não era segredo que era minha melhor amiga e era óbvio que a queria por perto.
Chegamos em casa e fomos direto para o meu (agora nosso) quarto.

-Obrigada por me deixar ficar aqui , eu realmente não saberia...

-Eu sei, eu sei você não saberia o que seria de você sem mim- a interrompi, sabendo que se ela continuasse aquele discurso de sempre, acabaria com uma fronha na garganta.

- Eu iria dizer que não saberia quem faria meus trabalhos, mais assim também vale – assim que ouvi a piadinha, taquei meu travesseiro nela, começando uma guerra de travesseiros.

Alguns minutos com a brincadeira e finalmente eu me joguei em minha cama

-Ai, cansei.

-Eu também- ela disse ofegante enquanto sentava em sua cama.

Ficamos em silencio por alguns minutos ate que resolver querer saber o melhor da minha vida- Os pegas com .

- Vai me conta, como é ser a única menina a pegar o professor mais gostoso de toda Chicago?- ela disse com uma curiosidade acima do normal.

- Não tem nada demais . Eu já te falei isso. É normal- eu disse já sentada, erguendo os ombros em sinal de desinteresse.

- Normal? Pegar AQUELE homem? – ela disse num tom incrédulo.

- É normal. Agora vamos para a cozinha que eu estou morrendo de fome- disse já na porta do meu quarto.

Depois do almoço, continuamos arrumando as coisas de . As 9h já tínhamos arrumado tudo, e, como era sábado, sempre saímos com os meninos.

Era a vez de escolher o lugar, e como de costume, ela sempre escolhia o Magic, o pub mais conhecido de Chicago.
estava com uma regata branca e uma saia florida, e um salto bege.

Eu optei por um vestido preto ombre, e um salto da mesma cor. O make era sempre o mesmo. Lápis e sombra, ambos pretos e um gloss.

estava com um jeans velho, sapato preto e uma camisa rosa em gola V.

Depois de pegarmos dinheiro e despedir-nos de meus pais, fomos para o carro.
Chegamos no pub e fomos para a mesa que sempre reservávamos. Ryan estava com uma camisa xadrez azul e jeans escuro. estava com uma camisa branca, colete prata, jeans escuro e sapatos branco. Eu simplesmente adorava homens com estilo.

- Wow, quem você quer matar vestida assim? – disse coma mão no peito, como se algo tivesse o atingido.

- Há-Há gracinha. Eu nem me arrumei tanto – disse com uma careta.

- Imagino se tivesse se arrumado – ele disse com um risinho e eu revirei os olhos.
- Hey , você esta linda- Ouvi Ryan dizer quando todos já estavam sentados á mesa.

-Obrigada Ryan, você também esta lindo. Segura o homem – eu disse chamando a atenção dela.

- Ele sabe que pertence a mim – disse ela depois de um tapinha fraco no braço de Ryan.

- Ai que gay. Então, vocês continuam ai com a melação e eu vou à caça – disse se levantando e virando um copo de whisky.

- Se você estiver bêbado, nem volte pra casa – eu disse séria. A tá que eu aguentaria aquele cheiro de bebida e as alucinações com . Ah sim, eu ainda não comentei. tinha uma quedinha, ok um tombo inteiro, por . E eu acho que isso era correspondido, mais enfim.

- Tchau irmãzinha. cuida dela e Ryan... - ele parou e lançou um sorriso maroto – Use camisinha. –

- Há-Há seu bicha, vai logo – Ryan disse um pouco vermelho.
A noite foi passando e cada hora víamos passando pra lá e pra cá com uma mulher diferente.

Já eram duas da manha e Ryan e tinham dado um perdido na gente.

-Banheiro... Sei... Eles estão é na cama –disse de braços cruzados.

- Eu é que não vou esperar eles voltarem da diversão. Vem, vamos dançar – disse já puxando pro meio da pista de dança.

A música não era agitada, de modo que eu e ficamos muito próximos. Ele colocou suas mãos em minha cintura e eu contornei seu pescoço com meus braços.

Não havia um só momento em que não nos olhássemos. Era como se houvesse um desafio. Um invadindo o outro com apenas um olhar.

começou a fazer brincadeiras, me segurando pela mãe e me rodando.

Ele continuou com isso por pouco tempo e do nada me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o dele.

subiu uma de suas mãos pelo meu braço, parando no pescoço e a outra mão em minha cintura.

Por causa do choque, minhas mãos estavam em descanso em seu tórax.
Ele olhava para meus lábios entreabertos e eu encarava seu olhar.
aproximou seu rosto e selou nossos lábios. Pediu passagem e eu concedi. Não era um beijo voraz. Tinha calma. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia.

O beijo não demorou muito, uma vez que esbarraram em nós e tivemos que encerrar o beijo.
Já em casa, a imagem do beijo não saia de minha mente. E quanto a ?

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